Cada vez mais as pessoas estão analisando novas opções para trocar ou comprar um carro ou imóvel sem prejudicar muito o orçamento. Para que isso seja possível, é muito importante pesquisar bastante sobre as formas de pagamento para evitar problemas e dor de cabeça no futuro.

 

Atualmente, as duas principais formas de pagamento para comprar um carro ou imóvel são o financiamento e consórcio. No entanto, mesmo analisando os preços e taxas de juros, sempre há a dúvida sobre qual o melhor negócio, fazer um financiamento ou um consórcio.

 

Você sabe as diferenças entre esses dois tipos de pagamentos? Conhece suas vantagens e desvantagens? É sobre isso que falaremos no nosso post de hoje. Acompanhe:

 

O que é um consórcio?

 

O consórcio é uma modalidade de longo prazo para quem deseja comprar um bem ou serviço, seja ele um carro, uma casa, uma moto, um procedimentos estético ou até para se casar. De maneira geral, ao aderir à um consórcio a pessoa escolhe o valor das parcelas, a quantidade de meses que deseja comprar seu bem e até o final do período, tem o dinheiro para comprar o que deseja.

 

O consórcio contém uma taxa fixa de administração, que é delimitada pela administradora. Também pode existir outros custos, como uma parte destinada para um fundo de reserva com o objetivo de cobrir perdas por inadimplência, por exemplo.

 

Como funciona o consórcio?

 

O consórcio funciona de maneira parecida com o financiamento, porém é realizado em grupo, no qual o contratante e os outros participantes que desejam comprar um bem ou serviço similar, contribuem com uma pequena parcela mensal para montar uma espécie de poupança conjunta.

 

Todos os meses ocorre um sorteio, no qual um membro do grupo é sorteado para receber a carta de crédito, que nada mais é do que o dinheiro para efetuar a compra do bem desejado. Caso o participante não queira esperar até o final do consórcio para receber o dinheiro, ele poderá dar lances. O lance funciona como um leilão, sendo a pessoa que oferecer o maior valor, leva a carta de crédito.

 

Vale a pena lembrar que todo esse processo é intermediado pela administradora de consórcio. Ou seja, o participante paga diretamente para a administradora e ela organiza todos os trâmites, tais como assembleias, sorteios, lances, pagamento da carta e tudo mais.

A mesma regra serve para a compra do bem. Quando for sorteado ou tiver comprado via lance a carta de crédito, o contemplado vai até o local para comprar seu bem e negocia todas as condições.

Quem realiza o pagamento é a administradora, a partir do documentos que ela solicita. Ou seja, a pessoa contemplada não vai ter o dinheiro na conta para realizar a compra. Portanto, dificilmente receberá a carta de crédito em dinheiro.

 

Quais as principais vantagens do consórcio?

 

Selecionamos abaixo algumas das principais vantagens proporcionadas pelo consórcio:

 

Consórcio não tem juros

 

Uma das principais vantagens do consórcio em relação ao financiamento é que ao optar pelo consórcio a pessoa não pagará juros. Dependendo da administradora escolhida para fechar o consórcio, caberá pagar apenas a taxa de administração e o seguro prestamista. Em algumas, também há incorporado na parcela o fundo reserva. Na maioria das vezes, essas taxas saem bem mais baratas do que os juros de outras modalidades.

 

Adapta ao seu bolso

 

Seguindo a mesma linha do fator anterior, o consórcio tem como vantagem a adaptação às necessidades do contratante. Isso porque é ele quem escolhe o número de parcelas e a quantia que vai pagar todos os meses. Por exemplo, em um consórcio de carro o cliente pode escolher pagar em 12 ou 72 meses. A diferença, além do tempo, é que quanto mais parcelas, maiores vão ser as taxas.

 

Pode ser sorteado no primeiro mês

 

Outra grande vantagem é poder ser sorteado logo no início do consórcio. Assim, o participante do consórcio receberá a carta de crédito e poderá comprar o seu tão sonhado veículo ou imóvel e ir desfrutando do bem enquanto paga as parcelas.

 

Negocia o valor à vista

 

Outro ponto positivo é que o participante recebe o valor da carta de crédito à vista. Com isso, fica garantida as melhores condições de negociações para comprar um carro, casa, por exemplo.

 

Investimento de longo prazo

 

Muitos podem levar como desvantagem o longo período do consórcio, já que ele é uma ótima opção para quem não tem pressa e quer um investimento a longo prazo. Isso porque, por exemplo, o consórcio de carro pode durar mais de seis anos, o de moto mais de quatro e o de casa mais de 15 anos. Mas, caso ao longo dos anos o participante queira desistir, poderá realizar o resgate do valor pago apenas no final do consórcio.

 

O que é um financiamento?

 

 

 

O financiamento é, de forma básica, é quando alguém pede a um banco (ou credor de algum tipo) por dinheiro com a promessa de pagar pagar. Em outras palavras, quando uma pessoa compra um carro, e não tem todo o dinheiro para quitar, a concessionária vai procurar um banco que vai financiar o saldo para o cliente.

 

Após a aprovação, o banco vai pagar ao negociante o dinheiro para o carro e, em seguida, eles vão enviar um valor a ser pago a cada mês. No entanto, o banco vai emprestar esse dinheiro apenas se o cliente concordar em pagar juros sobre o dinheiro emprestado e nas parcelas que eles estabelecerem.

 

Na maioria das vezes, os bancos oferecem um financiamento de até 80% do valor do bem pretendido, ou seja, é necessário dar 20% da entrada. A fim de servir como auxílio, há a possibilidade de utilizar os recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Basicamente, o financiamento é pedir dinheiro emprestado com a promessa de restituir o dinheiro com alguma taxa adicional em cima disso.

 

Como funciona um financiamento?

 

Diferente do empréstimo e semelhante ao consórcio, o financiamento possui um destino certo, sendo que o recurso adquirido só pode ser utilizado para a compra de determinado bem específico, como um carro ou uma casa.

Além disso, os financiamentos geralmente possuem taxas mais baixas e prazos mais longos que os empréstimos, isso se dá pela figura da alienação fiduciária. Ou seja, em um financiamento o bem adquirido fica alienado à instituição financeira, como garantia. A existência da garantia dá ao banco ou financeira uma maior segurança para o caso de inadimplência das parcelas.

Por outro lado, pela própria questão da alienação fiduciária, o comprador somente terá a propriedade do bem após a quitação completa do financiamento. Por exemplo: para trocar um carro que está financiado é necessário primeiro quitar o financiamento, apenas depois disso será possível vender o carro.

Para a contratação do financiamento, será exigida a sua documentação para avaliação do cadastro. Isso inclui registros pessoais e comprovantes de renda. Com um bom relacionamento com as instituições financeiras, essa negociação se dá de forma mais facilitada. Isso porque é possível comprovar de forma mais simplificada a capacidade de comprometimento com o financiamento.

 

Essa forma de compra é indicada para aqueles que precisam do bem comprado imediatamente. Uma vantagem é que se pode vender o imóvel ou carro, mesmo sem quitar o financiamento. Porém, a desvantagem é que os juros são muito elevados e isso pode pesar no bolso do consumidor.