A proposta das cooperativas de seguro funciona basicamente assim:
Você divide o custo do seguro do seu carro com desconhecidos.
O nome mais comum que estas cooperativas usam para o serviço é proteção veicular.
Você geralmente paga uma taxa de adesão que pode custar até R$ 400,00
A mensalidade é variável e quando há um roubo ou sinistro com algum dos associados esse custo é dividido entre todos.
Mas será que esta é a melhor forma de se proteger?
Atualmente estima-se que há no Brasil mais de 2 milhões de cooperados divididos em cerca de 500 associações espalhadas pelo país. A maioria está concentrada em Minas Gerais, onde surgiu a modalidade.
O custo do risco
Aderir à proteção veicular, porém, exige cuidados. Não é difícil encontrar reclamações em relação a algumas associações. Muitos dos clientes destas associações descontentes com as cooperativas acabam voltando para as seguradoras.
Dá só uma olhada na quantidade de reclamações desta cooperativa no site Reclame Aqui
https://www.reclameaqui.com.br/empresa/mega-associacao-de-beneficios/
Há vários casos assim. Os mais comuns são consertos malfeitos, demora no reparo, pagamento de roubo sem respeitar o valor da tabela Fipe e até a falta de pagamento. Já no levantamento do Procon, as principais reclamações feitas são os serviços não entregues ou feitos pela metade, mesmo quando o associado tem todos os boletos em dia.
Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), as associações ou cooperativas que atuam nesse ramo estão agindo à margem da lei, já que não há nenhum agente fiscalizador para esse setor.
Os principais riscos para você:
- Nenhuma destas associações/cooperativa tem reserva de recursos, como é exigida das seguradoras.
- Num acidente de grandes proporções, que afete vários carros cooperados, há um grande risco de um prejuízo generalizado.
- Não há um órgão que fiscaliza e regulamenta as associações.
- Elas não seguem nenhuma regra e muitas vezes o associado é prejudicado.
Qual a melhor forma então de economizar e ter tranquilidade na hora de contratar um seguro?
- Pesquise bastante todas as oportunidades.
- Veja se as seguradoras que você cotou estão cadastradas na SUSEP
- Analise as opções de coberturas e assistências.
- Veja a burocracia exigida desde a avaliação até em caso de um sinistro.