Quando contratamos um seguro de vida precisamos definir quem serão os beneficiários. Beneficiários são as pessoas que vão receber o valor segurado caso você venha a faltar. Ninguém gosta de pensar nisso, mas com a diversidade de formação de famílias que temos hoje, trata-se de uma informação muito importante:

Quem mais depende de você financeiramente e que não pode ficar desamparado? Essa escolha não é definitiva e pode ser alterada mesmo depois do seguro contratado.

Em caso de mais de um beneficiário estabeleça porcentagens para cada um. Converse com seu corretor na hora de ajustar estes valores.

Filhos menores de idade podem ser beneficiários. E você pode indicar uma pessoa de confiança para gerir estes recursos para eles.

Seguro não é herança. Então mesmo que você tenha família e não os deixe como beneficiários, o que vale é o que está definido no contrato com a seguradora.

Se você não indicar nenhum beneficiário, existe um artigo do código civil que regulamenta isso.

Na falta de indicação de beneficiário, ou ainda se por qualquer motivo não prevalecer à indicação de beneficiário feita, o capital segurado será pago por metade ao cônjuge não separado judicialmente o restante aos herdeiros do segurado, obedecida a ordem da vocação hereditária. Na falta do cônjuge e herdeiros, serão considerados beneficiários os que dentro de seis meses reclamarem o pagamento do seguro e provarem que a morte do segurado os privou de meios para proverem sua subsistência, fora desses casos será beneficiaria a união

Deixe claro para todos quem são seus beneficiários, e para os mesmos mostre onde estão os documentos, e os contatos da sua corretora de seguros, caso eles venham a precisar.

Depois de tudo isso organizado, é só curtir a vida tranquilamente!